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O navio Colombo



O Vapor denominado COLOMBO, que fez por tantas vezes a rota Genova/Santos, foi construído na Inglaterra em 1873 e servia como cargueiro sob o nome BRAZIL até ser adquirido pelo italiano Giácomo Cresta em 1888.


Após sofrer uma reforma que o transformou em navio misto, foi rebatizado como COLOMBO e em setembro de 1888, comandado pelo capitão Antonio Mangini, fez sua primeira viagem transportando imigrantes para o Brasil.


A minuciosa pesquisa de ROSSINI dá-nos conta de que o Colombo tinha capacidade para transportar cerca de 700 passageiros em acomodações comuns e 80 a 100 em classe cabina (alojamento individual), e não obstante dispusesse de instalações frigoríficas para armazenar víveres frescos - no que foi pioneiro - o transporte dos imigrantes era feito em precaríssimas condições.


Fez muitas viagens na rota Gênova-Lisboa-Rio de Janeiro-Santos, tendo sido palco de várias epidemias a bordo, com registro de muitas mortes. Tais epidemias, aliás, ocorreram quase sempre na rota de volta à Itália, possivelmente pelas péssimas condições de saúde dos imigrantes que resolviam voltar à pátria, desiludidos com esta "Mérica" tropical.


Graças ainda às pesquisas de ROSSINI, muito bem noticiadas por David Pilatti Montes, sabe-se que em 1898 o Colombo foi cedido à empresa Ligure Brasiliana, recém criada pelo também italiano Giulio Gavotti, que como armador autônomo já o fretava para acudir a seus compromissos também de fretamento. Foi então utilizado para transporte na linha Norte do Brasil, rota em que permaneceu até o final de 1900, quando foi colocado nos estaleiros Orlando, em Livorno, para uma ampla reforma.


Singrou os mares em direção a Belém e Manaus, com imigrantes e carga, até 1904, e em 1905 foi vendido para sucata, tendo sido desmantelado em Sarona no ano seguinte.